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Zico, o Pelé da década de 80

No último fim de semana, o mundo do futebol se reuniu para celebrar a vida e a carreira de um dos maiores ídolos do esporte brasileiro: Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico.

Conhecido como o “Galinho de Quintino”, Zico não apenas encantou torcedores com seu talento em campo, mas também se tornou um símbolo de dedicação e paixão pelo futebol.

Zico, que brilhou principalmente no Flamengo, é reverenciado por suas habilidades como meio-atacante. Ele disputou 733 jogos pelo clube, marcando impressionantes 508 gols , o que o tornou o maior artilheiro da história do Flamengo.

Durante sua carreira, conquistou 11 títulos com o clube, incluindo 1 Copa Libertadores em 1981 , 1 Mundial de Clubes além de 4 Campeonatos Brasileiros .

Zico também teve uma carreira internacional notável. Ele defendeu a Seleção Brasileira em 89 partidas , anotando 66 gols e participando de três Copas do Mundo (1978, 1982 e 1986).

Seu desempenho na Copa de 1982, em particular, é lembrado como um dos mais recentes da história do torneio, onde o Brasil encantou o mundo com seu futebol arte.

Além de seus feitos nos gramados, Zico também é lembrado por seu trabalho para eles. Como embaixador do futebol e mentor de jovens atletas, ele continua a inspirar novas gerações, promovendo a ética e o amor pelo jogo.

Sua fundação, que apoia o desenvolvimento de crianças e adolescentes, já beneficiou mais de 10.000 jovens em todo o Brasil, refletindo seu compromisso em retribuir à comunidade.

A homenagem a Zico não se limitou a um evento, mas foi comentada por redes sociais, onde fãs e colegas de profissão compartilharam histórias e lembranças.

Em uma mensagem emocionante, o craque Romário declarou: “Zico é uma lenda que transcende o futebol. Sua paixão e habilidade nos ensinaram a amar ainda mais este esporte.”

O legado de Zico é inegável e será lembrado por muitos anos. Ele não apenas jogou futebol; ele moldou a cultura do esporte no Brasil. Com mais de 40 anos de carreira , sua influência é sentida não apenas nas estatísticas, mas também no coração de milhões de torcedores.

Hoje, celebramos não apenas o jogador, mas o homem que se tornou um ícone, eternamente grato por tudo o que fez pelo nosso amado futebol.

Influência no Japão

Em 1991, Zico foi transferido para o Kashima Antlers, clube da J-League, que na época buscava se consolidar como uma força no futebol asiático. Sua chegada ao Japão não apenas elevou o nível técnico do campeonato, mas também mudou a percepção e o valor do futebol no país.

Durante sua passagem pelo Kashima Antlers, Zico se destacou como jogador, marcando 80 gols em 192 partidas e ajudando o clube a conquistar 6 títulos da J-League e 1 Copa do Imperador .

Sua habilidade em campo, aliada à sua ética de trabalho e profissionalismo, desenvolveu uma geração de jogadores japoneses, que viam nele um exemplo a ser seguido.

Além de suas contribuições como jogador, Zico também atuou como treinador e embaixador do futebol no Japão.

Após se aposentar, ele voltou ao Kashima como técnico e, posteriormente, trabalhou na seleção japonesa. Sua abordagem técnica e sua filosofia de jogo ajudaram a desenvolver o estilo de jogo japonês, que começou a se destacar em competições internacionais.

Zico foi fundamental na popularização do futebol no Japão, contribuindo para o crescimento da J-League, que se tornou um dos campeonatos mais respeitados da Ásia.

Sua presença atraiu atenção da mídia e dos torcedores, elevando o interesse pelo esporte no país. Ele não apenas trouxe talento, mas também uma nova mentalidade, ajudando a moldar o futebol japonês em uma era de profissionalização.

Hoje, o impacto de Zico é visível nas camadas mais jovens do futebol japonês. Muitos jogadores que cresceram vendo Zico em ação se tornaram profissionais e continuam a propagar sua filosofia de jogo.

Ele é frequentemente lembrado como um dos principais responsáveis ​​pelo desenvolvimento do futebol no Japão, e seu legado perdura na cultura esportiva do país.